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NO DIA SEGUINTE NINGUÉM MORREU
a partir de José Saramago
TM ACOLHIMENTO
21 a 24 de Abril 2022 | Qui a Sáb - 21:00 | Dom - 17:00
SOBRE O ESPETÁCULO
NO DIA SEGUINTE NINGUÉM MORREU é uma comédia provocadora ao jeito de Saramago. É um espetáculo-concerto rock que cruza o romance "As Intermitências da Morte" de Saramago com o universo tradicional português, no qual a figura da Morte se nos apresenta como uma mulher que dá e que tira a vida. É, pois, a partir dessa figura que nos socorremos para falar da sobrevivência da arte, encetando-se um diálogo entre narração e música.
SINOPSE
No dia seguinte ninguém morreu.
A morte faz greve e não aparece. Ou, melhor, não se sabe dela.
Talvez tenha partido para uma reflexão de força maior. Quem sabe? E agora?
Ninguém morre. E sem a morte o sistema como o conhecemos entra em falência. Seguradoras, bancos, agências, hospitais, enfim todos os negócios que têm interesses económicos e que provêm da morte parecem colapsar... até mesmo o Estado - tal como numa pandemia!
Só que a morte regressa e com ela a normalidade (ou uma nova normalidade): ela decide que não é justo aparecer sem avisar e como tal decide enviar previamente uma mensagem para que o destinatário se possa apaziguar com os seus.
Só que há um dia - há sempre um dia - em que uma mensagem é devolvida. Intrigada com aquela situação a morte propõe-se averiguar quem é o sujeito que não recebe a missiva, que se recusa a morrer. Depara-se com um artista, um músico meio ausente. A morte decide ir ver um espetáculo dele para o matar, mas o inimaginável acontece.
No dia seguinte ninguém morreu.
FICHA ARTÍSTICA
Criação Carlos Marques | Texto Carlos Marques e Jorge Palinhos
Interpretação Carlos Marques, Chissangue Afonso, Lúcia Caroço, Filipa Jaques e Pedro Moreira
Figurinos e Cenografia Chissangue Afonso | Composição Musical Carlos Marques | Arranjos Musicais Pedro Moreira | Vídeo Pedro Moreira e André Tasso |
Desenho de Luz Pedro Bilou | Operação Técnica Ana Carocinho, Pedro Bilou e Pedro Moreira | Execução de Figurinos Luísa Sousa | Fotografia de Cena Joana Calhau
Produção Alexandra de Jesus | Design Susana Malhão | Comunicação Sira Camacho
Produção Trimagisto | Coprodução Município de Montemor-o-Novo e Câmara Municipal de Évora
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/12
DURAÇÃO
70 min
BILHETEIRA
91 999 12 13 | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
MAIS INFORMAÇÃO
GENTE MUITO PERTO
SINOPSE
Gente Muito Perto* é um espectáculo de teatro construído a partir da ideia de casal. Publicámos um anúncio nos Classificados de vários jornais nacionais, à procura de histórias de casais e ouvimos quem nos quis contar o que aconteceu quando decidiram ficar muito perto de alguém. Convidámos casais para dar opiniões e partilhar experiências, participando no processo criativo. Trocámos fotografias de (des)amor. Procurámos, convidámos e trocámos. Quisemos o encontro para descobrir o que se lhe segue. Esta é mais uma criação da Casear, em que o processo assenta numa documentação longa e em que a mesma é, mais do que em qualquer outro trabalho anterior, parte integrante do espectáculo. Num jogo de (des)mascarmento literal, o casal de actores procura descobrir como se desenrola uma vida a dois, vendo essa vida multiplicada pelas histórias que nos contaram, pelas possibilidades infinitas de uma conversa, um toque, uma pergunta, uma discussão, um olhar, um objecto. Como se, entre dois, vivessem tantos outros e outras. Contas feitas, um + um é = a mais do que dois.
* in Valter Hugo Mãe, no livro O Paraíso são os outros.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação Sofia Cabrita
Interpretação Ana Sofia Paiva e Nuno Nunes
Concepção Plástica Sara Franqueira
Máscaras Matteo Destro
Desenho de Luz Paulo Santos
Produção Daniela Sampaio, Susana António
Apoio à produção Background
Apoio à Criação Fundação Calouste Gulbenkian
Parceria EKA, Illusive
DURAÇÃO
75 min
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M12
CASEAR – CRIAÇÃO DE DOCUMENTOS TEATRAIS é um colectivo de gente de teatro. Juntos, percorremos hoje um caminho que, apesar das distâncias geográficas e metafóricas, nos vai lentamente conduzindo através das nossas suspeitas e vontades e nos vai permitindo experimentar e criar. Com base em Lisboa, estamos entre Portugal, Espanha e Itália e dedicamo-nos à criação de espectáculos de natureza documental: espectáculos criados a partir das experiências da equipa artística numa determinada realidade/lugar/acontecimento. A nossa linguagem assenta nas Máscaras, Marionetas e Gesto e queremos continuar a ganhar espaço de pesquisa e investigação, cruzando estas linguagens, estes e outros países, estas e outras pessoas. Sempre as pessoas. Sempre a necessidade inexplicável de contar as histórias dos outros.
CANTAR PAREDES
Mariana Abrunheiro & Ruben Alves | BOCA – Palavras que alimentam
Mariana Abrunheiro, acompanhada por Ruben Alves ao piano, realizará o primeiro concerto, do seu segundo álbum a solo, 'Cantar Paredes' – Disco e Concerto RDP/Antena 1.
Este albúm serve de homenagem a um dos mais inspirados compositores da música portuguesa.
A apresentação do evento ficará a cargo de Adelino Gomes.
SINOPSE
As composições do mestre Carlos Paredes são o mote deste novo trabalho. Aqui as encontramos em primeiro plano, sem guitarra, adaptadas para voz e piano neste concerto.
O disco contou com participação especial dos músicos Ana Isabel Dias (harpa), Artur Fernandes (concertina), Carlos Bica (contrabaixo), David Costa (oboé), Jaques Morelenbaum (violoncelo), Jon Luz (cavaquinho), Pedro Carneiro (marimba e vibrafone) e o grupo coral Estrelas do Sul, de Portel.
Estes temas que marcaram a música, o cinema, o teatro, a poesia, são também a inspiração para os textos e fotografias publicados no livro que o acompanha. Nele se encontram textos de Adelino Gomes, Daniel Abrunheiro, Domingos Morais, Gonçalo M. Tavares, Irene Pimentel, Miguel Castro Caldas, Miguel Martins e Rui Pina Coelho, e fotografias de António Coelho, Duarte Belo, Eduardo Gageiro, Eduardo Martins, João Tabarra, Jordi Burch, Lara Jacinto e Rodrigo Amado.
Em Cantar Paredes, Mariana Abrunheiro e a editora BOCA – Palavras que alimentam, celebram a sorte de termos Carlos Paredes na cultura portuguesa e estendem o convite a todos.
Esta edição (física e digital) está disponível nas lojas habituais e em www.marianaabrunheiro.com e em www.boca.pt.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Voz – Mariana Abrunheiro
Piano – Ruben Alves
Direção Musical – Mariana Abrunheiro e Ruben Alves
Som – Nuno Morão
Luz - Paulo Vargues
Produção – Mariana Abrunheiro e Oriana Alves/BOCA – Palavras que alimentam
Cartaz – Luís Afonso com fotografia de Mário Príncipe
DURAÇÃO
60 min
BILHETES
Preço único – 10€
MAIS INFORMAÇÕES
SINOPSE
Depara-se com um povo de Marionetas que vive alegremente nas suas rotinas, regras e preconceitos. Querem integrá-la mas, para isso, Lili tem que tornar-se igual a eles. Ela bem tenta, mas os seus movimentos são sempre mais livres e por isso é censurada.
Até que acaba por encontrar um grupo de descontentes que se afastaram da maioria. Dizem: “Não quero isto para a minha vida”. Lili repete-lhes a história que a Avó Mindinha lhe contava: a de um Tesouro que havia na NossaAldeia, enterrado na Montanha do Homem.
O grupo decide ir em busca do tesouro. Mas o caminho é duro, cheio de pedras e obstáculos (que os Marionetas lá colocaram) já para não falar do Velho do Restelo, que tenta convencê-los a desistir. Os amigos têm pela frente a tarefa árdua de escavar fundo no coração da Montanha do Homem. Se conseguirem retirar as pedras-más e guardar as boas, chegarão finalmente ao Tesouro: o Tesouro Liberdade!
Será que Lili e os descontentes vão chegar ao Tesouro Liberdade?
E mesmo que consigam, sabem eles que, quando regressarem à NossaAldeia, podem ser presos por contar histórias e incitar o povo a pensar?
As nossas sinopses não desvendam o fim. Nem explicam muito bem o meio. Nem servem para mais nada que não seja aguçar a sua curiosidade de ver o Teatro Ibisco ao vivo.
Quem já passou por isso, sabe bem que nada descreve o impacto de ver os nossos artistas a pisar as tábuas. Quem ainda não passou por isso… não sabe o que está a perder.
Contamos consigo?
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Criação colectiva do grupo, com base em improvisações sobre o tema "Liberdade".
Coordenação artística - Susana Arrais
Produção - Catarina Aidos
Interpretação - O grupo de actores varia, conforme a próprio natureza do projecto e da Associação TIBISCO.
Guião - Seguindo a metodologia e a filosofia do grupo, o texto é improvisado e a própria estrutura da história tem como base improvisações colectivas sobre o tema, pelo que não existe um texto fechado ou escrito.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
Maiores de 12 Anos
DURAÇÃO
60 Min (Aproxidamente)
ENTRADA LIVRE
Mediante reserva por telefone e sujeita à lotação da sala - 91 999 12 13
TUDO BEM?
de Jean-Claude Grumberg
SINOPSE
Que resposta esperamos quando repetimos a fórmula…? «Não digo…?!» Não, isso iria contra as “regras”. Qual o verdadeiro significado das saudações que trocamos quando o nosso caminho se cruza com o de outros? Porque «para haver um Tudo Bem?, é preciso haver um cruzamento». E isso é «Bom»? De que falamos quando conversamos entre nós? Será que chegamos a «Ouvir» o que dizem? As palavras trocadas revelam ou escondem o nosso (des)interesse pelo que nos rodeia? O que significa viver numa sociedade em que está Tudo Bem?
De uma forma «Absurdamente Certeira», Jean-Claude Grumberg leva-nos por um caminho alimentado a ridículo, que nos faz perguntar se está verdadeiramente Tudo Bem…
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Autoria: Jean Claude Grumberg
Tradução e Dramaturgia: Maria João da Rocha Afonso
Encenação: Maria Camões
Interpretação: Diana Nicolau; Gonçalo Carvalho; Luís Barros e Tiago Retrê
Assistência de encenação: David Ferreira
Apoio vocal: Diana Afonso
Apoio ao movimento: Inês Afflalo
Figurinos: Dino Alves
Desenho de Luz: Marco Medeiros
Operação de som: Alexandre Carvalho
Montagem: Palco13
Produção: Nicole Matias
Assistência de produção: Diogo Mesquita
Fotografia: Alfredo Matos
Design Gráfico: Ana Nicolau
DURAÇÃO
1h15min
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M12
PALCO13
A PALCO13 nasceu em 2010, em Cascais, por iniciativa de um grupo de jovens unidos por uma forma comum de encarar o teatro. Cientes das dificuldades que um novo projecto sempre acarreta, mesmo assim não deixaram de trabalhar para que a companhia percorresse o seu caminho na direcção do que é o objectivo que a anima: criar em Cascais um pólo de interesse para os amantes de teatro, onde possam assistir a espectáculos variados, que os surpreendam, que interroguem o nosso tempo, num diálogo que envolva todos os presentes em cada sessão, actores e público, sem nunca perder de vista que o teatro é, simultaneamente, entretenimento que se deseja acessível e disponível para quantos queiram desfrutar dele.
Não tendo medo de arriscar, a PALCO13 reconhece a necessidade de aperfeiçoamento e pesquisa permanentes, quer em termos pessoais, quer técnicos, e não deixa de procurar alargar horizontes ao trabalho que desenvolve. É dentro desse espírito que, não se fechando sobre si própria, a companhia convida regularmente actores e profissionais de outras artes, como músicos, coreógrafos e figurinistas, que complementem o seu trabalho, num diálogo permanente de crescimento e renovação.
Ao fim destes anos, a PALCO13 pode orgulhar-se de ter apresentado, em média, três espectáculos diferentes por ano e contado com a colaboração de nomes importantes do teatro em Portugal, o que resultou na existência de uma corrente de público que se habituou já a associar o nome da companhia a qualidade e ao desejo de regressar para assistir a mais um trabalho.
Ciente do valor de uma boa programação, a PALCO13 esforça-se por cumprir esse propósito tendo o maior cuidado na escolha de textos e criando oferta para todos os escalões etários, sempre com o objectivo de tornar o teatro parte integrante e prática regular na vida do público que acorre aos seus espectáculos.